Título: Ensaios de técnicas de semi-forçagem para a produção de alface (Lactuca sativa L.) com as cultivares Orba, Columbus e Maravilhas de Inverno na região de Castelo Branco
Autor: Rocha, José Fernando Lopes
metadata.dc.contributor.advisor: Santos, Ana Cristina P. Agulheiro dos
Sousa, Fernanda Maria Grácio Delgado Ferreira de
Data: 1989
Citação: ROCHA, José Fernando Lopes (1989) - Ensaios de técnicas de semi-forçagem para a produção de alface (Lactuca sativa L.) com as cultivares Orba, Columbus e Maravilhas de Inverno na região de Castelo Branco. Castelo Branco : ESA. IPCB. Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Produção Agrícola.
Resumo: Apesar de certas dificuldades da mais diversa ordem, a horticultura, no seu sentido lato, constitui uma das opções agrícolas mais prometedoras para o nosso país. Vários têm sido os avanços, extremamente relevantes no âmbito da produção vegetal, no campo da genética, fertilização, irrigação, defesa sanitária, em suma das mais sofisticadas tecnologias de produção. Contudo, qualquer meio para detectar as nossas potencialidades no âmbito da horticultura, tem que passar incondicionalmente, por uma prévia análise do clima pois a fotossíntese, da qual depende a produção vegetal, está estritamente ligada a este factor. (D.G.P.A., 1988) Em relação à Europa, as aptidões de Portugal no tocante a valores médios da radiação global e da insolação (horas de sol a descoberto) nos meses de Outubro a Março, são indicadores da nossa vantagem. São poucos ou nenhuns os países que conseguem igualar estes valores, sendo só atingidas as zonas mais privilegiadas da Espanha Mediterrânica e Baleares, tal como se pode verificar nas fig. 1, 2 e 3. A produção global portuguesa de produtos hortícolas destinados ao consumo em fresco, pode considerar-se satisfatória em termos quantitativos pois o seu consumo nacional é das mais altas capitações da Europa (D.G.P.A., 1988). No entanto, verifica-se uma falta de diversidade na dieta vegetal, onde é notória uma sobrecarga de brássicas em detrimento de outros vegetais. Esta falta de diversidade na dieta alimentar pode ser devida à escassez no mercado de outras hortícolas para consumo em fresco. Este facto, pode ser provocado por irregularidades no escalonamento mensal de outras culturas o que provoca aumentos significativos dos preços destes produtos nos meses em que a sua produção é inferior. No interior do país, por exemplo, verifica-se entre os meses de Outubro e Março, um acentuado decréscimo da produção e consequente pouca oferta de alface, sendo esta hortícola das que maior consumo tem em fresco. Isto explica, os preços elevadíssimos que este vegetal atinge durante este período de tempo. Ora, hoje em dia, através das técnicas de que dispomos, nomeadamente a semi-forragem e, de acordo com as condições climáticas, torna-se possível obter um escalonamento mensal de produção, homogéneo e a preços competitivos para a época, no país e muito mais no estrangeiro onde, salvo certos casos, são atingidas as mesmas condições climáticas. Foi esse o espírito que levou a que este trabalho fosse realizado, mediante as condições climáticas de uma região da Beira Interior, utilizando várias técnicas de semi-forçagem na produção de alface, durante o período de tempo em que a sua oferta é muito reduzida nesta região.
Descrição: Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-9807TFCPAG.
URI: https://minerva.ipcb.pt/handle/123456789/1385
Tipo de Documento: Relatório
Aparece nas colecções:ESACB - Produção Agrícola

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