Avaliação do estado nutricional dos utentes da SCM Tábua
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Data
2011
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Editora
IPCB. ESA
Resumo
O envelhecimento acarreta inúmeras alterações fisiológicas, psicológicas, económicas e
sociais, acompanhando-se muitas vezes de situações patológicas que influenciam o estado
nutricional dos idosos, sendo este imprescindível para a manutenção de um bom estado físico e
mental.
O objectivo deste trabalho é determinar se o estado nutricional dos idosos
institucionalizados numa Unidade de Cuidados Continuados da SCMT está relacionado com a
presença de patologias crónicas específicas, como HTA, Diabetes tipo 2 e doença cardiovascular.
Tratou-se de um estudo observacional analítico. A amostra foi constituída por 39 utentes,
dos quais 24 eram do sexo feminino e 15 eram do sexo masculino, a partir da qual se fez recolha
de peso, altura e doenças crónicas de registo médico. A análise estatística foi efectuada em SPSS
para construção gráfica e para análise visual directa de diferenças e relações entre variáveis.
Do total de utentes, 41% apresentou peso normal, 25,6% apresentava excesso de peso,
15,4% apresentava baixo peso, 12,8% apresentava obesidade de classe I e 5,1% apresentava
obesidade de classe II. A média para IMC nas mulheres é de 25,66 kg/m² e de 24,14 kg/m² para
os homens. Com a relação entre o IMC e as patologias, chega-se á conclusão de que,
relativamente ás doenças cardiovasculares, os utentes com peso normal apresentam maior
prevalência de patologias cardiovasculares (n=10). Os utentes com hipertensão são os que
possuem peso normal (n=10) na classificação do IMC. Na diabetes tipo 2, a maioria da população
da amostra não apresenta diabetes, contudo existe um considerável número de utentes que têm
DM tipo 2 e apresentam excesso de peso (n=6). Por último, em relação aos utentes com
dislipidemias apenas 3 utentes apresentam alterações lipídicas.
Em relação ao perímetro abdominal, a média para os utentes do sexo feminino é de 97cm.
E a média do perímetro abdominal para os utentes do sexo masculino é de 94cm.
Conclui-se que, relativamente à relação do IMC e doença crónica, maioritariamente não
existe uma associação entre a obesidade e as doenças cardiovasculares, hipertensão, diabetes
tipo 2 ou dislipidemias. No que diz respeito ao perímetro abdominal, é no sexo feminino que se
verifica uma maior relação entre PA de risco ou risco elevado e a presença de doença crónicas.
Descrição
Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-27246TFCNHQA.
Palavras-chave
Envelhecimento , Estado nutricional , Índice de massa corporal , Perímetro abdominal , Patologias cardiovasculares , Diabetes Mellitus tipo 2
Citação
COSTA, Cátia Andreia Viana da (2011) - Avaliação do estado nutricional dos utentes da SCM Tábua. Castelo Branco : IPCB. ESA. 1 CD-ROM. Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Nutrição Humana e Qualidade Alimentar.