Título: Estudo sobre densidades de sementeira para o arroz carolino no Vale do Mondego
Autor: Veríssimo, Luís Filipe Costa
metadata.dc.contributor.advisor: Carneiro, João Paulo Baptista
Palavras-chave: Ariete
Comportamento agronómico
Comportamento tecnológico
Piriculariose
Data: 2013
Editora: IPCB. ESA
Citação: VERÍSSIMO, Luís Filipe Costa (2013) - Estudo sobre densidades de sementeira para o arroz carolino no Vale do Mondego. Castelo Branco : IPCB. ESA. 1 CD-ROM. Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Engenharia Agronómica.
Resumo: O presente estudo teve como um dos seus objetivos, contribuir para ajudar os agricultores da região do Vale do Mondego a identificar a melhor densidade de sementeira a praticar (160 kg ha-1, 180 kg ha-1, 200 kg ha-1, 220 kg ha-1 ou 240 kg ha-1) na variedade de arroz mais utilizada nesta zona, a Ariete. A parte experimental do estágio decorreu num dos canteiros da exploração Agrícola de Vítor Manuel Fernandes Moreno, localizada no concelho de Montemor-o-Velho. Na realização da cultura foram seguidas as práticas culturais adotadas pelo agricultor, e normais na região. Para se alcançar o objetivo pretendido foram observados os seguintes parâmetros: emergência das plantas, ataque de piriculariose, comportamento agronómico (humidade à colheita, peso à colheita, peso a 13% de humidade, peso em kg/hl, produtividade e peso de 1000 grãos) e comportamento tecnológico (grãos inteiros, trincas, rendimento industrial, comprimento e largura do grão e relação comprimento/largura do grão). Só se observaram diferenças significativas no número de plantas/m2, entre a densidade de sementeira de 240 kg ha-1 (268 plantas/m2) e 160 kg ha-1 (203 plantas/m2). Da análise dos resultados obtidos, e ao contrário do esperado, não se observou uma evidente relação direta entre a densidade da sementeira e a intensidade de ataque da piriculariose. Relativamente ao comportamento agronómico, verificou-se não ter havido sobre os parâmetros analisados qualquer influência estatisticamente significativa (p> 0,05) por parte da prática de diferentes densidades de sementeira. Quanto ao efeito sobre o comportamento tecnológico da semente produzida, observou-se que só em relação ao comprimento do arroz houve uma influência importante (p <0,05) por parte da densidade de sementeira. Com o aumento deste valor, o comprimento do grão também aumentou, nomeadamente quando se passou de uma densidade de 160 ou 200 kg ha-1 (comprimento do grão de 6,6 mm), para uma de 240 kg ha-1 (comprimento do grão de 6,9 mm). Ainda assim, a variação do comprimento do grão registada não foi suficiente para influenciar o peso de 1000 grãos, bem como a produtividade obtida. Considerando os resultados obtidos, poder-se-ia concluir que a densidade de sementeira de 160 kg ha-1 seria aquela que deveria vir a ser privilegiada pelos orizicultores da região do Vale do Mondego. Tal decisão resultaria em menores custos com aquisição de semente e, eventualmente, numa menor suscetibilidade de ataques de piriculariose. No entanto, atendendo a que o nº de plantas/m2 conseguido com esta densidade de sementeira foi bastante inferior ao valor de referência indicado para a cultivar Ariete (202 e 240 plantas/m2 respetivamente), e considerando que densidades mais baixas (abaixo dos 200 kg ha-1) poderão proporcionar densidades de panículas baixas ou um grau de afilhamento demasiado elevado (com reflexos na qualidade final devido à obtenção de uma percentagem de grãos verdes elevada), poder-se-ia recomendar a adoção de uma densidade de sementeira superior, da ordem dos 180-200 kg ha-1. Por outro lado, a prática de uma densidade de sementeira mais elevada, poderia permitir uma menor presença e efeitos de infestantes, situação que muito preocupa os orizicultores da região.
Descrição: Só está disponível o resumo.
Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-27567TFCEA.
URI: https://minerva.ipcb.pt/handle/123456789/546
Tipo de Documento: Relatório
Aparece nas colecções:ESACB - Engenharia Agronómica

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