Título: Educação alimentar e avaliação nutricional em crianças e idosos, numa instituição de apoio social
Autor: Santos, Catarina Sofia Sequeira
metadata.dc.contributor.advisor: Figueiredo, Marisa Alexandra de Sousa
Palavras-chave: Excesso ponderal
Nutrição na criança
Nutrição no idoso
Hortofrutícolas
Pequeno-almoço
Check-list
Data: 2012
Editora: IPCB. ESA
Citação: SANTOS, Catarina Sofia Sequeira (2012) - Educação alimentar e avaliação nutricional em crianças e idosos, numa instituição de apoio social. Castelo Branco : IPCB. ESA. 1 CD-ROM. Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Nutrição Humana e Qualidade Alimentar.
Resumo: Introdução: A prevalência de excesso ponderal na infância tem vindo a aumentar drasticamente nos últimos anos. Assim, torna-se fundamental estabelecer práticas saudáveis de alimentação desde a primeira infância. Os pais e a escola assumem um papel preponderante na alimentação das crianças, por isso é junto destes que os profissionais de saúde devem atuar, no sentido de aconselhamento de melhores práticas alimentares. Por outro lado, o envelhecimento da população, bem como a alteração da dinâmica da família, tem contribuído directamente para o aumento do número de idosos institucionalizados. Os factores que podem condicionar a saúde de um idoso são vários, sendo exemplos os factores socio-económicos, uma alimentação pouco variada, o isolamento social, a viuvez e a diminuição da autonomia. O principal objetivo da segurança alimentar é assegurar o alimento a cada cidadão em quantidade e qualidade necessárias para garantir uma vida saudável, num sistema de alimentação coletiva, como é o caso nos infantários (no caso das crianças) ou dos lares (no caso dos idosos). Objetivo: Este estudo teve por objetivo a avaliação nutricional das crianças e idosos de uma Instituição de apoio social. Desenvolveu-se ainda algumas atividades de Educação alimentar junto destes utentes. Metodologia: Para avaliação nutricional, as variáveis em estudo foram a avaliação antropométrica, nomeadamente peso e estatura tanto das crianças como dos idosos e foi aplicado um Questionário Mini Nutritional Assessment (MNA) aos idosos. Foi aplicado um Questionário de frequência alimentar (QFA) às crianças bem como dois inquéritos que permitiram obter informação acerca do consumo de Hortofrutícolas e pequeno-almoço (PA). Para além disso, foram realizadas ações de educação ao longo do estágio, cinco nas crianças e duas nos idosos. Resultados: Foram entregues 40 QFA, sendo 47,5 % do género feminino e 52,5 % do género masculino. Em relação às crianças do Jardim-de-infância, 35 % têm excesso ponderal (20 % pré obesidade e 15 % obesidade). No questionário de consumo de hortofrutícolas 45 % das crianças raramente consome frutas e vegetais, 22,5 % come frequentemente Frutas e vegetais e 32,5 % come esporadicamente. No que diz respeito ao PA, 100 % das crianças ingere alimentos do grupo dos lacticínios, 10 % consomem alimentos do grupo de óleos e gorduras, 52,5 % consome alimentos do grupo pão, cereais, papas e tostas, 2,5 % come fruta, 22,5 % ingere alimentos do grupo doces e pastelaria e nenhuma criança ingere alimentos do grupo bebidas. Segundo o MNA, 36,8 % (n=7) dos idosos encontrava-se em risco de desnutrição, enquanto 63,2 % (n=12) encontrava-se bem nutrido. No que diz respeito ao IMC, 47,3 % dos idosos são obesos e 42,1 % têm peso normal. É ainda de referir que na check-list da avaliação hígio-sanitária aplicada na instituição, foram apontadas 7 não conformidades. Conclusão: É necessário consciencializar os responsáveis nas escolas, os pais e a sociedade em geral sobre os fatores de risco associados à obesidade infantil. Neste estudo a prevalência de excesso ponderal apresentou um valor elevado e a atividade física por parte das crianças era v muito reduzida. Cerca de metade das crianças raramente consome frutas e vegetais e no que diz respeito ao consumo de pequeno-almoço, embora todas as crianças o tomassem diariamente, a sua qualidade nutricional não é a recomendada. O aumento das pessoas idosas é um processo irreversível e desta forma não pode ser negligenciado pela saúde. Mais de metade dos utentes observados não sofre de problemas nutricionais, encontrando-se num estado normal. É ainda de realçar que a avaliação das condições hígio-sanitárias deve representar uma prioridade elevada para a instituição avaliada.
Descrição: Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-27452TFCNHQA.
URI: https://minerva.ipcb.pt/handle/123456789/511
Tipo de Documento: Relatório
Aparece nas colecções:ESACB - Nutrição Humana e Qualidade Alimentar

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