Enfermagem veterinária em animais de companhia : parvovirose canina

Abstract

O relatório exibido é referente ao período de estágio executado entre 3 de maio de 2021 a 15 de agosto de 2021 no Hospital Veterinário do Litoral Alentejano no âmbito da Licenciatura em Enfermagem Veterinária na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco. O estágio tinha como objetivos desenvolver competências abordadas e aprendidas durante o curso de Enfermagem Veterinária e desenvolver a componente prática solidificando as aprendizagens relativamente à área de Enfermagem Veterinária de Animais de Companhia. No Hospital Veterinário do Litoral Alentejano, desenvolveram-se competências na realização de diversas tarefas como acompanhamento dos animais internados, auxílio nas consultas, contenção de animais, realização de exames complementares de diagnóstico, monitorização e auxílio nas intervenções cirúrgicas, reposição de stocks, preparação e administração de medicação, organização e higienização de material e espaço. Graças aos vários casos clínicos de parvovirose que surgiram neste período, ao interesse pela doença e apoio prestado por nós no internamento de doenças infeciosas foi decidido abordar e aprofundar este tema no sentido de promover uma melhor compreensão do parvovírus canino. Em conjugação com uma pesquisa bibliográfica, será abordado todo o protocolo referente ao parvovírus no local de estágio desde a entrada de uma suspeita até ao tratamento de um caso bem como as várias dificuldades encontradas e como combatê-las. O papel e importância do enfermeiro veterinário também será especificado. Além disso, irão ainda ser abordados casos clínicos e em que medidas a contribuímos em todo o processo. A parvovirose canina ou gastroenterite hemorrágica é uma enfermidade de grande importância epidemiológica por ser de extrema gravidade e alta letalidade. Esta doença infectocontagiosa aguda de origem viral acontece normalmente em animais com menos de um ano de idade, podendo também ocorrer noutras idades. O prognostico é bastante reservado e depende não apenas dos tratamentos efetuados com a maior eficácia possível, mas também da imunidade individual do próprio canídeo. Por ser um vírus comum e simultaneamente grave é essencial ser conhecido pelos profissionais de saúde veterinário e também pelos tutores dos animais. Disponibilizar conhecimento para toda a sociedade e alertar sobre os perigos desta doença é um grande passo para que a profilaxia seja mais eficiente.