Consumo de regrigerantes por crianças em idade escolar
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Data
2015
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Editora
IPCB. ESA
Resumo
A infância e adolescência são uma fase crucial para a saúde. Uma boa alimentação e
nutrição fornecem as quantidades essencias e necessárias de nutrientes, de acordo com
cada faixa etária, para um bom crescimento. Tem-se verificado que atualmente o fastfood,
refrigerantes e alimentos açucarados são alimentos que constituem os lanches
dos adolescentes, havendo um baixo consumo do grupo de frutas, legumes e verduras
e de alimentos do grupo do leite. Como consequências destes hábitos alimentares e de
um estilo de vida sedentário, as crianças e adolescentes apresentam risco de
desenvolver excesso de peso, obesidade e doenças crónicas não transmissíveis, como
diabetes.
Com o presente estudo, pretende-se avaliar o estado nutricional, bem como o
consumo de refrigerantes por crianças com idade compreendidas entre os 6 e 10 anos,
que frequentam a Casa Sagrada Família.
Para a avaliação do estado nutricional, foi determinado o índice de massa corporal
de cada criança e comparado com as curvas de crescimento da Organização Mundial de
Saúde, a determinação da prega cutânea tricipital e perímetro braquial, foi
tambavaliada a percentagem de gordura corporal, através do método bioimpedância.
Foi realizado um questionário de frequência alimentar, para proceder a avaliação do
consumo de refrigerantes por crianças em idade escolar. A amostra foi constituída por
49 crianças em idade escolar da instituição, que frequentavam o centro de atividades
de tempos livres. Na avaliação do estado nutricional verificou-se que as raparigas se
encontravam maioritariamente no estado normoponderal (n=16; 32,7%). Com a
mesma prevalência, ambos os sexos, encontravam-se com obesidade (n=5;10,2%), no
entanto, os rapazes apresentavam maior prevalência em excesso de peso (n=6;12,2%).
Analisando o QFA, verificou-se que a bebida de eleição para as refeições é só água
(n=20; 40,8%). No entanto, algumas crianças também bebem sumos, tais como,
refrigerantes de fruta, refrigerantes de coca, iced-tea (n=12; 24,5%). Das 49 crianças,
13 (26,6%) consomem refrigerantes em casa, que acompanham os pratos “normais”
(n=28;57,1%). A escola é o único local onde não consumem estas bebidas. Quando
bebem refrigerantes, e é dada a oportunidade a quem não bebe refrigerantes, as
bebidas que se ingerem mais, mas em quantidades inferiores a 330 ml, são as bebidas
com gás tipo coca-cola (n=28; 57,1%) e também iced-tea (n=25; 51%).
O estado nutricional das crianças em estudo era, de um modo geral, adequado,
existindo, no entanto, uma grande prevalência de sobrepeso. A maioria das crianças,
opta pelo consumo de água em vez de refrigerantes, começando a estar alertados para
o prejuízo para a saúde que podem trazer quando consumidos regularmente. Incutir
princípios para um estilo de vida baseado em comportamentos alimentares e de
atividade física saudáveis é fundamental desde a infância.
Descrição
Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Nutrição Humana e Qualidade Alimentar.
Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-28719TFCNHQA.
Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-28719TFCNHQA.
Palavras-chave
Refrigerantes , Estado nutricional , Educação alimentar , Prática de exercício físico , Açúcar
Citação
PHRAN, Aléxia (2015) - Consumo de refrigerantes por crianças em idade escolar. Castelo Branco : IPCB. ESA. Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Nutrição Humana e Qualidade Alimentar.