Título: Curvas de secagem naturais na fenação de aveia e trevo branco
Autor: Sousa, Élia Maria Gregório
metadata.dc.contributor.advisor: Serrano, Efe
Carreiro, Filipe Alberto Marques da Silva
Palavras-chave: Alimento para animais
Produção animal
Data: 1987
Editora: IPCB. ESA
Citação: SOUSA, Élia Maria Gregório (1987) - Curvas de secagem naturais na fenação de aveia e trevo branco. Castelo Branco : IPCB. ESA. Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Produção Animal.
Resumo: O fomento da pecuária não pode andar desligado do fomento da produção forrageira. Infelizmente a nossa situação forrageira tem grandes problemas em especial devido ao regime pluviométrico e às variações de temperaturas. O objectivo fundamental de uma exploração Agro-pecuária seria garantir uma disponibilidade forrageira que proporcionasse uma alimentação equilibrada ao seu efectivo pecuário durante praticamente todo o ano. Tal só será viável através do alargamento da área regada destinada às culturas forrageiras, as quais serão sempre uma pequenina fracção da produção total, ou recorrendo à conservação de forragens, permitindo deste modo a colheita de massa verde numa época de abundância destinada a cobrir as necessidades alimentares em períodos de excessos. Daqui se pode concluir do interesse que têm para nós os diversos métodos de conservação e tanto mais que nalguns desses métodos a nossa investigação tem sido limitada. É de salientar que na situação actual e na maioria das explorações o feno produzido é de fraca qualidade visando não mais do que a conservação do efectivo pecuário, tal se deve principalmente à tardia época de corte das forragens. A idade de corte tem que ser associada entre uma maior produção com menor quantidade de humidade, bem como com valores nutritivos altos. O momento (estádio vegetativo) do corte, o processo de conservação adoptado e a eficiência do processo de conservação escolhido são factores que controlam o valor produtivo da forragem conservada. O mais antigo método de conservar forragens é a fenação, método ainda hoje largamente dominante em quase todo o mundo. Ao recorrer-se à fenação natural pretende-se reduzir o teor de humidade da planta que na altura do corte varia entre 75 e 85% para um nível inferior a 20%, a partir do qual cessam as alterações tanto químicos como enzimáticas. Este processo conduz a perdas variadas, entre as quais sobressaem as provenientes da respiração e as causadas por efeitos mecânicos e/ou climáticos, as quais poderão ser diminuídas com a redução do tempo de secagem. Assim um ponto fulcral desta técnica de conservação consiste em aumentar a velocidade de secagem, de maneira a diminuir as perdas com a consequente melhoria de qualidade dos fenos. Esta velocidade de secagem depende de vários factores que se podem agrupar do seguinte modo: clima, espécies botânicas e condução de fenação. Os três factores climáticos mais importantes na fenação são a temperatura, a humidade e o vento. As condições climáticas são muito importantes pois para este processo se depende do calor, do sol, do vento e do comprimento dos dias. As chuvas, a humidade relativa do ar muito alta, dias curtos, dias nublados e temperaturas baixas são factores adversos, que dificultam o processo de fenação. Por outro lado, dias compridos, quentes, ensolarados e com ventos, facilitam a desidratação. Neste caso, a forragem seca mais rapidamente abreviando o processo, diminuindo a mão-de-obra bem como as perdas de nutrientes com excepção do despreendimento de folhas que pode aumentar quando o feno sofre uma secagem demasiada ou desuniforme. Como o valor nutritivo varia entre as espécies, variedades e, logicamente, entre géneros e famílias, será de extrema importância escolher aquelas espécies mais nutritivas para fenos, pois o feno desde que elaborado adequadamente, será de melhor valor nutritivo. Neste contexto, parece razoável admitir-se que qualquer trabalho de investigação que vise o aumento da produção forrageira, de sua qualidade e respectivos factores de variação serão de grande importância para a produção animal de ruminantes. A produção de fenos de boa qualidade obriga, a que, para além de um bom valor nutritivo da erva no momento do cor te a sua secagem se processa com um mínimo de perdas. A ocorrência de chuvas durante a fenação acarreta perdas consideráveis de matéria seca podendo atingir valores de 40% (Sullivan 1973). Foi com estes objectivos que nos propusemos encetar este trabalho sobre fenação de forma a contribuir para um melhor valor nutritivo dos fenos. O nosso estudo incidiu sobre uma gramínea (Aveia C V. Boa Fé) e uma leguminosa (Trevo Branco O V. Ladino) fazendo intervenções mecânicas (condicionamento) com o fim de provocar diferentes tempos de secagem analisando a qualidade nutritiva dos fenos resultantes.
Descrição: Relatório de Estágio do curso de Produção Animal, apresentado à Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco.
Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-6832TFCPAN.
URI: https://minerva.ipcb.pt/handle/123456789/2720
Tipo de Documento: Relatório
Aparece nas colecções:ESACB - Produção Animal

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