Evolução da maturação da casta Loureiro na Região Demarcada dos Vinhos Verdes - sub-região de Lima : efeito do porta-enxerto

Abstract

Perante o enorme interesse que a viticultura apresenta no nosso País. Há necessidade de conhecer bem a realidade existente e apresentar soluções viáveis, para que a situação vitícola se torne mais rendível e competitiva. A oportunidade de colheita é um factor de primordial importância para a obtenção de vinhos de qualidade. Como tal, a marcação da data de vindima tem que deixar de ser efectuada de uma forma empírica (ou por conveniência) para passar a realizar-se de uma forma científica, baseada na análise da evolução dos seus principais constituintes — açúcares e ácidos — durante a fase de maturação do bago. Uma das dificuldades reside na conjugação da casta com o porta-enxerto mediante as condições edafo—climáticas existentes. Assim, foi do nosso interesse tratar deste caso, sem contudo, termos a pretensão de o aprofundar demasiado, por reconhecermos que este tema contém matéria que ultrapassa os nossos objectivos. Este trabalho tem uma primeira parte onde se caracteriza a Região Demarcada dos Vinhos Verdes e Sub-Região de Lima; seguindo-se—lhe o estudo da evolução da maturação numa Casta Branca – Loureiro - da Sub-Região de Lima, implantada em seis porta-enxertos diferentes e conduzida em duas variantes de Cruzeta, no que se refere à evolução do álcool provável, acidez total e índice de maturação. Se inicialmente o nosso propósito era realizar o estudo da evolução da maturação, trabalhando com duas castas brancas, características da Sub-região de Lima, enxertadas em três porta-enxertos diferentes, posteriormente, dada a exiguidade de castas na exploração onde se efectuaram os estudos (uma só casta - Loureiro), ficamos condicionados a tal facto, levando-nos, por isso, somente à analise dessa casta, em seis porta-enxertos diferentes -

Dado o acontecido ser alheio á nossa investigação, pedimos, portanto, desculpa pela alteração do plano inicial.