Título: Criopreservação de fungos ectomicorrícicos : efeitos na fidelidade genética e na capacidade de associação em germinantes de Pinus sylvestris
Autor: Estêvão, Catarina Silva Ideia Rainha
metadata.dc.contributor.advisor: Gonçalves, José Carlos Dias Duarte
Haggman, Hely
Palavras-chave: Criopreservação
Fidelidade genética
Fungos ectomicorrízicos
Micorrização
Pinus sylvestris
Data: 2001
Citação: ESTÊVÃO, Catarina Silva Ideia Rainha (2001) - Criopreservação de fungos ectomicorrícicos : efeitos na fidelidade genética e na capacidade de associação em germinantes de Pinus sylvestris. Castelo Branco : IPCB. ESA. Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Engenharia Florestal.
Resumo: O presente trabalho teve como principal objectivo a criopreservação de fungos ectomicorrízicos analisando a sua influência na estabilidade genética das estirpes e na capacidade de associação com o Pinus sylvestris, germinado in vitro. Os seus efeitos foram avaliados com base na percentagem de sobrevivência, taxa de crescimento e análise de DNA das estirpes ectomicorrízicas e nos parâmetros de crescimento e anatomia radicular das microplantas de pinheiro silvestre. Foram testadas 8 estirpes de 5 espécies de fungos ectomicorrízicos: Pisolithus tinctorius (Pers.) Coker & Couch (PTI), Paxillus involutus (Batsch:Fr.) Fr. (PiH PiO, PIK0). Suillus variegatus (Sw. :Fr.) O. Kunze (SVI e SVS), Laccaria bicolor (Maire) Orton (LBU) e Laccaria proxima (Poud.) Pat (LPL). Estudaram-se dois métodos de criopreservação, arrefecimento lento com duas taxas de arrefecimento, 0,17 °C/min (Lauda) e 1 °C/min (Mr. Frost), e o método de vitrificação. O processo de criopreservação afectou a viabilidade das estirpes PTI, PiH, PiO, PiKo e LPL, mas as estirpes SVS e SVI sobreviveram ao tratamento de vitrificação e Lauda. Este último possibilitou também a sobrevivência da estirpe LBU. Com o tratamento de Mr. Frost as estirpes não sobreviveram. Ao nível da análise de DNA, os marcadores moleculares RAPD detectaram alterações genéticas na estirpe SVS, exposta aos agentes crioprotectores do método de vitrificação. As inoculações micorrízicas após a criopreservação das estirpes, desenvolveram bons resultados ao nível do comprimento e do peso fresco da raiz principal, não superando contudo os valores obtidos em condições normais. Verificou-se também, que os tratamentos de criopreservação inibiram as estirpes de formarem simbiose com o pinheiro-silvestre. Os agentes crioprotectores, por outro lado, demonstraram activar essa capacidade na estirpe PiO e inibi-la na estirpe LBU. As estirpes SVI e PTI apresentaram as estruturas características dessa associação, manto e rede de Hartig, em condições normais e após exposição aos crioprotectores.
Descrição: Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Engenharia Florestal.
Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-22962TFCPF.
URI: https://minerva.ipcb.pt/handle/123456789/2284
Tipo de Documento: Relatório
Aparece nas colecções:ESACB - Engenharia Florestal

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
22962 (2).pdf1,6 MBAdobe PDFThumbnail
Ver/Abrir


FacebookTwitterDeliciousLinkedInDiggGoogle BookmarksMySpace
Formato BibTex mendeley Endnote Logotipo do DeGóis Logotipo do Orcid 

Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.