Título: Polinização de tomate de estufa por abelhões (Bombus terrestris)
Autor: Carvalho, Eugénia da Conceição Filipe
metadata.dc.contributor.advisor: Luz, João Pedro Martins da
Almeida, Lurdes
Data: 1998
Citação: CARVALHO, Eugénia da Conceição Filipe (1998) - Polinização de tomate de estufa por abelhões (Bombus terrestris). Castelo Branco : IPCB. ESA. Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Engenharia de Produção Agrícola.
Resumo: Os objectivos deste trabalho eram à partida saber se a polinização por abelhões em colmeias produzidas comercialmente, tão depressa adoptadas pelos horticultores como nova técnica de polinização das suas culturas, apresentavam realmente melhorias significativas ao nível da qualidade da produção. No entanto, um ensaio deste tipo, até porque implica o uso de insectos, deve estar ligado a uma correcta condução de pragas e doenças em Protecção Integrada, pretendendo-se com a sua aplicação dois resultados principais: manter a colónia saudável durante todo o seu tempo de vida útil, e simultaneamente uma boa cultura capaz de ser polinizada eficazmente de modo a produzir bons frutos. Foi então montado um ensaio de polinização, após a colocação da colmeia de abelhões, escolhendo aleatoriamente 15 pares de plantas da estufa de tomate, tendo sido impedido o acesso dos abelhões às flores de metade das plantas, de modo a serem apenas autopolinizadas, tendo para tal sido tapados os cachos de flores com tule de ferro. Foi realizado o acompanhamento da cultura do 2° até ao 7° cacho, ao longo da floração e após iniciada a colheita, registados o calibre, forma, peso, defeitos, perímetro e diâmetro maior e menor para cada um dos frutos das plantas do ensaio colhidos. Foram obtidas diferenças significativas nos parâmetros observados, especialmente na análise por cacho a partir do 4° cacho, bem como as percentagens de vingamento bastante superiores para os frutos polinizados por abelhões. Foi também controlada a actividade dos abelhões semanalmente, com medições de temperatura e humidade no interior da estufa, de modo a saber-se de que forma poderiam as condições ambientais influenciar a sua actividade polinizadora e se estavam a realizar o seu trabalho como polinizadores. Conclui-se que apenas condições extremas de temperatura e chuva podem influenciar a sua actividade tendo-se mantido em actividade durante todo o tempo de floração da cultura. Estando a mesma estufa integrada num programa de Protecção Integrada, foram também controladas as pragas e doenças através de observações visuais e da colocação de placas cromatrópicas. Preferenciando a utilização de auxiliares e uma luta química dirigida, foram estes tratamentos relacionados com os níveis populacionais das pragas e com o número de focos de doenças observados na cultura de tomate, concluindo-se que todos os tipos de controlo utilizados reduziram tanto as populações de praga como o número de focos de doença presentes.
Descrição: Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-18878TFCPAG.
URI: https://minerva.ipcb.pt/handle/123456789/1738
Tipo de Documento: Relatório
Aparece nas colecções:ESACB - Engenharia de Produção Agrícola

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