Título: Influência dos beta glucanos da cevada na digestibilidade ileal e velocidade de trânsito ileal de alimentos para porcos de charcutaria suplementados ou não com enzimas do tipo beta glucanase
Autor: Ribeiro, Elsa da Conceição Pires
metadata.dc.contributor.advisor: Mota, Rogério Pernes
Ferreira, Armando Mateus
Data: 1994
Citação: RIBEIRO, Elsa da Conceição Pires (1994) - Influência dos beta glucanos da cevada na digestibilidade ileal e velocidade de trânsito ileal de alimentos para porcos de charcutaria suplementados ou não com enzimas do tipo beta glucanase. Castelo Branco : ESA. IPCB. Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Produção Animal.
Resumo: O trabalho foi realizado no Institut Technique des Céréales et Fourrages (ITCF) em Vendôme, França, fazendo parte de um estudo mais aprofundado que está ainda a decorrer na estação experimental de Vendôme. O objectivo dos estudos efectuados neste instituto é a valorização dos cereais Franceses para alimentação animal sendo, no caso da estação de Vendôme, para alimentação de suínos. O objectivo deste trabalho foi estudar os efeitos provocados por um composto existente na cevada - beta  glucanos - na digestibilidade ileal e trânsito ileal em regimes adicionados ou não com enzimas do tipo beta glucanase, responsáveis pela degradação do composto estudado. Os regimes utilizados possuíam taxas crescentes de cevada (40 % para o regime I, 60% para o regime III e 96% para o regime V) acompanhados por um complemento mineral-vitamínico idêntico para todos os regimes (4%), e por um outro complemento (ervilha, sêmea de trigo, bagaço de soja 49, bagaço de girassol, farinha de carne sem gordura e óleo vegetal) cuja taxa de incorporação foi de 56%, 36% e 0%, respectivamente para os regimes I, III e V. A cada um destes regimes foram adicionadas enzimas: 20g/100kg de alimento para o regime I, 30g /100kg de alimento para o regime III e 48g /100kg de alimento para o regime V, constituindo assim, os regimes II, IV e VI. Os resultados obtidos por este estudo não permitem, só por si, definir o valor alimentar da cevada para os suínos. Com efeito, é um trabalho incorporado numa outra série de estudos que poderão permitir futuramente uma utilização de cevada tendo em conta as suas características alimentares para os monogástricos. De qualquer forma, neste estudo experimental são postos em causa outros factores antinutricionais e externos como prováveis responsáveis pelos resultados obtidos, que ultrapassam o simples efeito dos beta glucanos. Apesar de, para as aves, já se ter verificado que a digestibilidade dos nutrientes varia no sentido inverso da taxa de incorporação de beta glucanos, este nem sempre foi o resultado obtido para os suínos. Também para as aves, a introdução de enzimas provocava uma melhoria da digestibilidade da cevada, mas no nosso estudo, nem sempre se obteve esta melhoria. O trânsito digestivo foi também estudado na medida em que poderia ser um factor responsável pelas diferenças existentes ao nível do valor alimentar. No entanto, este parâmetro não sofreu alteração nem com a introdução crescente de cevada, nem com a introdução de enzimas, Assim, a relação digestibilidade ileal/trânsito digestivo não nos foi possível efectuar. São também postos em causa factores como o peso dos animais (25kg) utilizados nesta experiência e, também, o efeito dos beta glucanos ao nível ileal.
Descrição: Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-15345TFCPAN.
URI: https://minerva.ipcb.pt/handle/123456789/1500
Tipo de Documento: Relatório
Aparece nas colecções:ESACB - Produção Animal

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