Título: Comportamento produtivo e reprodutivo de bovinos de leite sujeitos a suplementação alimentar diferenciada
Autor: Pinto, Pedro Gonçalo Gaspar Monteiro
metadata.dc.contributor.advisor: Torrinha, Francisco José Pinto de Oliveira Fleming
Rodrigues, António Manuel Moitinho Nogueira
Rodrigues, João Pedro Várzea
Data: 1994
Citação: PINTO, Pedro Gonçalo Gaspar Monteiro (1994) - Comportamento produtivo e reprodutivo de bovinos de leite sujeitos a suplementação alimentar diferenciada. Castelo Branco : ESA. IPCB. Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Produção Animal.
Resumo: Realizou-se um ensaio comparativo de dois tipos distintos de alimento concentrado para vacas leiteiras. A avaliação da eficácia da sua utilização fez-se com base no cálculo de parâmetros produtivos (produção de leite, teor e quantidade de gordura, teor e quantidade de proteína, teor e quantidade de lactose, teor e quantidade de extracto seco desengordurado e número de células somáticas) e reprodutivos (Intervalo parto-primeiro cio, Intervalo parto-1ª inseminação, Intervalo pano-inseminação fecundante, Intervalo primeira inseminação-inseminação fecundante, Intervalo entre inseminações sucessivas e Número de inseminações por concepção). Tralhou-se com dois grupos: grupo 1 constituído por 6 animais alimentados com ORDENHA PICO e grupo 2 constituído por 6 animais alimentados com concentrado ORDENHA AP. Ambos os grupos foram equilibrados para o número de lactação (duas vacas de primeira lactação, duas de segunda e duas de três ou mais lactações). A alimentação base, idêntica para ambos os grupos, era constituída por silagem de milho e dreche de cerveja. Quanto aos resultados, registaram-se diferenças significativas para (P<0,05) para a produção de leite nos intervalos considerados após parto [50-63] (445,33 ±69,63 vs 398,58 ±69,79 Kg de leite grupos 1 e 2 respectivamente) e [92-105] (386.17 ±54,01 vs 302,75 ±62,45 Kg de leite grupos 1 e 2 respectivamente). Com a introdução da covariável número de lactação passaram observar diferenças significativas (P>0,05) em todos os intervalos acumulados e considerados com excepção dos intervalos [8-21], [64-77] e [78-91]. Nos teores de gordura, de proteína, de lactose, de extracto seco desengordurado e número de células somáticas não se encontrou diferenças significativas (P>0,05) em nenhum dos intervalos, mesmo após a introdução da covariável número de lactação. Nos resultados que obtivemos em relação às produções de gordura, de lactose e de extrato seco desengordurado, registaram-se diferenças significativas (P<0,05) nos intervalos considerados [50-63] e [92-105]. Após a introdução da covariável encontraram-se diferenças significativas em todos os intervalos quer acumulados quer considerados com excepção dos intervalos [8-21], [64-77] e [78-91]. Na quantidade de proteína produzida existem ainda diferenças significativas no intervalo acumulado [8-105] para além dos intervalos referidos anteriormente. Em relação aos parâmetros reprodutivos não se verificaram diferenças significativas (P>0,05), a não ser no Intervalo primeira inseminação-inseminação (21,80 ±0,84 vs 42,50 ±1,73 dias grupos 1 e 2 respectivamente). Como o Intervalo entre inseminações sucessivas foi de 21,80 ±0.84 e 21.50 ±1,73 nos grupos 1 e 2, respectivamente, as diferenças significativas existentes no Intervalo primeira inseminação-inseminação fecundante, não são devido nem ao factor homem nem ao factor vaca. Elas existem porque alguns animais do grupo 2 necessitaram de mais de duas inseminações artificiais. Contudo não foram observadas diferenças significativas no Número de inseminações por concepção ainda que o grupo 2 apresentasse para este parâmetro um valor menos favorável (1,83 ±0,41 e 2,33 ±1,03 inseminações grupos 1 e 2 respectivamente). Quanto à variação da percentagem de peso em relação ao peso ao parto, não foram observadas diferenças significativas (P>0,05) sendo a percentagem máxima de peso perdido para os dois grupos de 8,01 ±2,48 e 11,56 ±4,54 grupos 1 e 2 respectivamente. As vacas do grupo 1, com o concentrado ORDENHA PICO, produziram mais leite sem alterar a qualidade deste tendo sido obtidos resultados idênticos por Kg de leite no que diz respeito à receita bruta (51$11 e 50$92 grupo 1 e 2 respectivamente), custos de concentrado (13$28 e 13$80 grupo 1 e 2 respectivamente) e receitas líquidas (37$83 e 37$12 grupos 1 e 2 respectivamente). Mas devido à maior produção de leite entre o 8º e o l05º dias de lactação (2945,75 e 2426,00 Kg de leite grupo 1 e 2 respectivamente) o grupo 1 deu um lucro de 21.380$00 por vaca. Pode-se concluir que, para estes animais, é pertinente a utilização do tratamento 1 pelo menos até aos 105 dias após o parto.
Descrição: Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-14313TFCPAN.
URI: https://minerva.ipcb.pt/handle/123456789/1486
Tipo de Documento: Relatório
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