Título: Estudo da eficácia de três herbicidas (difenamida, metobromurão, pendimetalina) em pré plantação na cultura do tabaco
Autor: Dias, Joaquim Manuel Silva
metadata.dc.contributor.advisor: Luz, João Pedro Martins da
Data: 1992
Citação: DIAS, Joaquim Manuel Silva (1992) - Estudo da eficácia de três herbicidas (difenamida, metobromurão, pendimetalina) em pré plantação na cultura do tabaco. Castelo Branco : ESA. IPCB. Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Produção Agrícola.
Resumo: A planta do tabaco (Nicotiana tabacum L.), originária do continente americano, teve a sua primeira tentativa ao nível da cultura extensiva em Portugal Continental no ano de 1884 mediante a autorização da cultura em cinco concelhos da região do Douro com carácter experimental por um período de cinco anos, tendo em vista reduzir a grave crise agrícola que aí se instalara devido à acção conjunta da filoxera e do oídio nessa privilegiada região vinícola. A viticultura duriense progrediu e o interesse pelo tabaco decaiu, pelo que a cultura do tabaco seria proibida no ano de 1927 em todo o território continental, sendo invocadas então “razões eminentemente fiscais” (Ferrão, 1985). Com a revogação, em princípios de 1975, da disposição que desde 1927 interditava a cultura no Continente, e em face das potencialidades existentes e de condições ecológicas adequadas, foi decidido implementar a cultura do tabaco no país, tendo em vista, segundo Calejo (1985), os seguintes objectivos: • fornecimento à indústria de uma quota parte das ramas necessárias à laboração, as quais sendo até então completamente importadas, acarretavam um grande dispêndio de divisas; • aproveitamento de solos marginais para outras culturas, já que o tabaco pode prosperar em solos relativamente pobres; • valorização económica de zonas deprimidas, através da introdução de uma cultura de alto rendimento; • emprego de mão-de-obra excedentária em determinados períodos, especialmente no fim da época estival; • modernização de um elevado número de explorações, através da introdução de uma cultura de elevado nível tecnológico; Dadas as excelentes possibilidades demonstradas ao nível de mão-de-obra, estruturas fundiárias, formas e sistemas de exploração, a cultura do tabaco chega à campina de Idanha-a-Nova no ano de 1977. O aumento crescente do custo dos factores de produção, particularmente mão-de-obra e combustíveis, tem estimulado a procura de métodos de controlo de infestantes o mais económicos possível. Esta procura torna-se necessária não só por uma razão económica, diminuição dos custos de produção, mas impõe-se também pela necessidade de aumento dos rendimentos por unidade de superfície. A quantidade máxima de garantia (Q.M.G.) atribuída pela Comunidade Económica Europeia, ao tabaco tipo Virgínia, produzido em Portugal até ao ano de 1990, é, segundo Castro (1988), de 3200 t, se tivermos em conta que a produção nacional de tabaco Virgínia no ano de 1988 foi, segundo o INE, de 2615,9 t facilmente podemos concluir que estamos aquém das expectativas e dos objectivos propostos. Segundo Calejo (s/d), o produtor deverá encaminhar os seus esforços para a diminuição dos custos de produção bem como para a melhoria da qualidade obtida. Estamos certos que para se atingirem estes objectivos, muito contribuirá um eficaz método de controlo de infestantes, o mais adaptado às necessidades sócio-ecológicas da região. Nas figuras I.1, I.2 e I.3, que se seguem, apresenta-se a evolução da cultura do tabaco Virgínia, no Continente e no concelho de Idanha-a-Nova.
Descrição: Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-13091TFCPAG.
URI: https://minerva.ipcb.pt/handle/123456789/1413
Tipo de Documento: Relatório
Aparece nas colecções:ESACB - Produção Agrícola

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
RES_TFC_JOA_SIL.pdf1,51 MBAdobe PDFThumbnail
Ver/Abrir


FacebookTwitterDeliciousLinkedInDiggGoogle BookmarksMySpace
Formato BibTex mendeley Endnote Logotipo do DeGóis Logotipo do Orcid 

Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.