Título: Contribuição para o estudo da biologia da mosca da cereja (Rhagoletis cerasi L.)
Autor: Gomes, Miguel Pereira
metadata.dc.contributor.advisor: Luz, João Pedro Martins da
Data: 1989
Citação: GOMES, Miguel Pereira (1989) - Contribuição para o estudo da biologia da mosca da cereja (Rhagoletis cerasi L.). Castelo Branco : ESA. IPCB. Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Produção Agrícola.
Resumo: A cultura da cerejeira tem grande importância no distrito de Castelo Branco, na conhecida região da Cova da Beira. A área destinada a esta cultura tem vindo a aumentar anualmente, embora não se possam precisar, com rigor, valores de produção, rendimentos unitários, ou sequer a própria área cultivada (LUZ, 1987). SA RAIVA (1985) considerou a área Nacional de cerejeira de 4.000 ha, ou seja cerca de 0,3% da área frutícola total. No mesmo trabalho, o autor estimou a área potencial para a cultura da cerejeira em 10.000 ha, o que corresponde a 1,7% da área frutícola potencial, a nível nacional. Será importante salientar que, mediante as observações efectuadas “in loco”, as previsões efectuadas estarão a ser concretizadas a bom ritmo, dada a grande quantidade de pomares novos, que desde então, foram e continuam a ser instalados. Por outro lado, e a par desta realidade, torna-se cada vez mais importante tentar atenuar os graves problemas fitossanitários com que todos os anos os agricultores se deparam. É provável que os nossos ceresicultores ainda não tenham sentido profundamente este problema, porque a produção total tem vindo a ser absorvida quase na sua totalidade pelo mercado nacional, onde os preços praticados são na sua maioria superiores aos dos outros países da Comunidade Económica Europeia (CEE). No entanto esta realidade poderá ter os seus dias contados, tanto por um provável aumento da produção nacional, como por uma concorrência ligada ao facto de sermos um país pertencente à Europa Comunitária. Sabemos também que, segundo a legislação em vigor, o mercado Inglês proíbe a entrada de cereja a partir do dia 15 de Junho, a menos que sejam acompanhadas de um certificado fitossanitário, que ateste o seu perfeito estado (BALACHOWSKI & MESNIL, 1935). Estas restrições são para as nossas condições c1imáticas, em que pode haver atrasos na maturação, muito graves, sobretudo em certos anos, em que é difícil enviar cerejas de qualidade com valor significativo (MATOS, 1978). Atendendo a que as restrições se baseiam essencialmente na presença no nosso País, da conhecida praga da cereja Rhagoletis cerasi L., resolvemos realizar este trabalho na Região da Cova da Beira, onde já tinham sido iniciados trabalhos de monitorização da população nos anos de 1974, 1975 e 1976 por MATOS (1978). Assim, uma cuidada e precisa observação bioecológica de uma praga apresenta-se indispensável para a definição dos períodos de risco de ataque, determinação da sua importância e estabelecimento das intervenções fitossanitárias. É evidente que a complexidade de factores inerentes a este trabalho e a variação das condições meteorológicas de um ano para o outro, tornam estes estudos bastante demorados e carentes de estudos anuais, para que consigamos os necessários conhecimentos sobre as relações praga-hospedeiro. Neste trabalho, pretendemos, numa primeira fase, familiarizarmo-nos com esta praga, para posteriormente numa componente prática, determinar as datas de aparecimento dos adultos e intensidade de ocorrência, mediante a colocação de armadilhas cromotrópicas adequadas, bem como a pesquisa de larvas nos frutos.
Descrição: Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-9805TFCPAG ; C30-9806TFCPAG
URI: https://minerva.ipcb.pt/handle/123456789/1387
Tipo de Documento: Relatório
Aparece nas colecções:ESACB - Produção Agrícola

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
RES_TFC_MIG_GOM.pdf950,82 kBAdobe PDFThumbnail
Ver/Abrir


FacebookTwitterDeliciousLinkedInDiggGoogle BookmarksMySpace
Formato BibTex mendeley Endnote Logotipo do DeGóis Logotipo do Orcid 

Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.