Título: Ensaio comparativo de quatro cultivares de tomate (Lycopersicon esculentum L. Mill.) sob abrigo, na região de Castelo Branco
Autor: Amaro, Maria da Conceição Lopes
metadata.dc.contributor.advisor: Santos, Ana Cristina P. Agulheiro dos
Data: 1988
Citação: AMARO, Maria da Conceição Lopes (1988) - Ensaio comparativo de quatro cultivares de tomate (Lycopersicon esculentum L. Mill.) sob abrigo, na região de Castelo Branco. Castelo Branco : ESA. IPCB. Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Produção Agrícola.
Resumo: 1 . 1 – A HORTICULTURA PROTEGIDA NO MUNDO A cultura das espécies hortícolas remonta aos períodos mais antigos da vida humana, ao princípio dos tempos em que o homem deixou de ser nómada para se tornar sedentário. De todos os povos da antiguidade com uma civilização adiantada foram certamente os Gregos e os Romanos aqueles que maior número de espécies cultivaram e que mais contribuíram para a sua difusão por toda a Europa, Ásia e Norte de Africa (JANICK, 1979). Com o decorrer dos tempos e a descoberta do Novo Mundo, novas espécies, novas plantas foram trazidas para a Europa, principalmente pelos navegadores portugueses e espanhóis que assim contribuíram notoriamente para uma melhoria na alimentação humana. De facto, espécies como a batata, o feijão, o tomate, o pimento, o milho e muitas outras, só foram conhecidas depois da descoberta da América (GARDE, 1981). Até aos nossos dias os processos hortícolas evoluíram bastante, sobretudo no Século XVII com os estudos botânicos, especialmente estudos anatómicos e morfológicos e ainda no século XX com o desenvolvimento da tecnologia, sendo então possível aumentar a produção e a qualidade (JANICK, 1979). A horticultura tem por objectivo a produção de um variado conjunto de produtos com teor de água muito elevado e vulgarmente conhecidos por legumes e saladas para consumo em fresco ou destinadas à indústria, que os apresenta enlatados, desidratados, congelados e liofilizados (VELOSO, s/d). Com a evolução da sociedade, no sentido de uma alimentação mais racional, o sector hortícola torna-se alvo de um grande número de exigências, pois é do conhecimento de todo o consumidor, que o uso de legumes na alimentação representa um factor essencial para uma boa saúde, pela sua riqueza em vitaminas, sais minerais, hidratos de carbono, etc. Existindo, portanto, a necessidade de produzir aqueles produtos durante todo o ano, isto é, mesmo fora da sua época normal de produção (GARDE, 1981). Como consequência deste facto, nos últimos anos tem-se vindo a incrementar a horticultura protegida, que vai da simples paillage ou uso de bache à plat, aos túneis baixos e aos abrigos elevados, apresentando modalidades intermédias (VELOS0, s/d). Como resposta a um necessário aumento de produção, de melhoria de qualidade e de fornecimento de produtos fora da época habitual de colheita, as técnicas que mais evoluíram foram as de forçagem e semiforçagem, com o aproveitamento das condições naturais das zonas de produção de primícias ou o recurso a meios artificiais que proporcionem o ambiente julgado indispensável para a produção que se desejar (SEMEDO, s/d).
Descrição: Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-8828TFCPAG.
URI: https://minerva.ipcb.pt/handle/123456789/1373
Tipo de Documento: Relatório
Aparece nas colecções:ESACB - Produção Agrícola

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