Micropropagação de medronheiro (Arbutus unedo L.)

Data

1994

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Resumo

Este trabalho envolveu a aplicação de técnicas de micropropagação por rebentamento axilar em medronheiro (Arbutus unedo L.), tendo sido analisados vários factores que podem influenciar o tipo de respostas fisiológicas desde a fase de estabelecimento até à aclimatização das plantas regeneradas in vitro. O material juvenil foi sujeito a dois tipos de tratamento de desinfecção, em que variámos o tempo e a concentração de hipoclorito de sódio. Verificaram-se diferenças na percentagem de infecções e de explants viáveis. Na fase de estabelecimento testaram-se dois tipos de meio, o MS e ZB a que associamos as citocininas BAP e Ki, verificando-se que de entre as várias combinações a mais eficaz foi a MS+BAP. Na fase de multiplicação, foram testados três meios, verificando-se que o mais apropriado continuava a ser o meio MS com 2 mgl-1 de BAP. Observou-se o aparecimento de vitrificações no meio WPM que curiosamente tinha obtido melhores resultados quantitativos que o meio MS. Na fase de enraizamento a planta respondeu muito bem à formação de raízes e foi na concentração de 2 mgl-1 de AIB que se obtiveram os melhores resultados. Na fase de transplante e aclimatização a taxa de sobrevivência pode ser considerada satisfatória (68%) o que leva a pensar que estas metodologias agora desenvolvidas poderão vir a ser aplicadas à multiplicação vegetativa em larga escala, contribuindo também para um mais fácil esquema de possível melhoramento nesta espécie.

Descrição

Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-15420TFCPF.

Palavras-chave

Medronheiro , Micropropagação , Rebentamento axilar

Citação

ROSEIRO, Raul José Beato (1994) - Micropropagação de medronheiro (Arbutus unedo L.). Castelo Branco : ESA. IPCB. Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Produção Florestal.