Título: Acompanhamento e planeamento das actividades do viveiro florestal da Lameira
Autor: Jerónimo, Maria José Gil
metadata.dc.contributor.advisor: Taborda, Julieta Goulão
Data: 1989
Citação: JERÓNIMO, Maria José Gil (1989) - Acompanhamento e planeamento das actividades do viveiro florestal da Lameira. Castelo Branco : ESA. IPCB. Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Produção Florestal.
Resumo: Breve resenha do ordenamento e organização de viveiros flo¬restais: Em 1950, cerca de 10% do repovoamento das f1orestas na Suécia obteve-se por plantação, e cerca de 90% por regeneração natural. Em 1965, com um mais vasto programa de plantação, as proporções foram de 60 e 40%, respectivamente. Até há pouco tempo, o trabalho de viveiros fazia-se, em grande parte, à mão e muitas vezes em pequenos viveiros espalhados pelas florestas. O aumento dos custos de mão-de-obra tem sido o principal responsável por dois acontecimentos importantes, o primeiro dos qu¬ais é a mecanização, e o segundo a investigação para o aumento da qualidade das plantas. Quase todas as operações nos viveiros, tais como a cultura do solo, a criação de terrenos semeados, a sementeira, o arranque das plântulas, a repicagem e as mondas podem ser feitos agora inteiramente por máquinas. A mecanização não só reduz as despesas, tornando menos dispendiosas todas as operações, mas também facilita o problema de encontrar um emprego inteiramente produtivo para uma mão-de-obra cujo trabalho varia acentuadamente de época para época, permitindo ainda que as operações cheguem rapidamente a seu termo, quando o tempo está favorável. A boa qualidade das plantas, além de proporcionar bons futuros povoamentos, amortiza os custos de instalações dos povoamentos. Nesta perspectiva, e com este trabalho pretende-se, em primeiro lugar, fazer uma análise global da localização e funcionamento do Viveiro da Administração Florestal de Faro – o Viveiro da Lameira, cujos trabalhos acompanhamos no decorrer do ano. Posteriormente, e tendo presentes por um lado, as considerações já feitas, e por outro lado, as limitações impostas pelas directrizes e orçamentos do serviço em que aquele viveiro está integrado, propor um programa de produção para o ano de 1990/91. Uma vez que a restruturação radical, embora de alguma forma urgente, não nos parece viável a curto prazo, procurou-se dar atenção especial aqueles aspectos e etapes que, mesmo nos moldes tradicionais poderão contribuir para o aumento da qualidade das plantas produzidas e a diminuição dos custos unitários. Assim faz-se no primeiro capítulo a caracterização da Zona de influência do Viveiro; a Zonagem ecológica de toda a área, solos e hidrografia; refere-se a ocupação desses solos de “serra”, e a delimitação da área com potencialidades florestais. De seguida, é caracterizado com maior pormenor o Viveiro em estudo, dando enfase à descrição das características climatológicas do local onde está implantado, uma vez que o seu conhecimento se torna fundamental para programar a actividade de produção de plantas. É então feita uma descrição do acompanhamento dos trabalhos efectuados ao longo da campanha de 1988/89; e de todos os meios de produção empregues. Apresenta-se um levantamento topográfico do Viveiro e a respectiva carta, que era inexistente até ao momento, no Capítulo III. No Capítulo IV, faz-se uma proposta que visa o mais correcto planeamento das actividades tendo em vista o aumento da qualidade das plantas a produzir. São ainda apresentados no Capítulo V, alguns dados, visando a determinação do custo unitário de produção, dos rendimentos de trabalho numa das operações que actualmente consome mais mão-de-obra: o enchimento de sacos. Ainda neste capítulo, de acordo com os dados recolhidos, apresenta-se o cálculo do custo unitário de plantas produzidas no Viveiro no ano de 1988/89. Por fim referimos algumas conclusões gerais que se impõem após a realização deste trabalho
Descrição: Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-10058TFCPF.
URI: https://minerva.ipcb.pt/handle/123456789/1273
Tipo de Documento: Relatório
Aparece nas colecções:ESACB - Produção Florestal

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