Título: Estudo de uma metodologia de obtenção de tempos-padrão para operações de preparação de terreno para arborização florestal
Autor: Ribeiro, Paulo Jorge Cardoso
metadata.dc.contributor.advisor: Pereira, Fernando Manuel Leite
Ferreira, Armando Mateus
Data: 1990
Citação: RIBEIRO, Paulo Jorge Cardoso (1990) - Estudo de uma metodologia de obtenção de tempos-padrão para operações de preparação de terreno para arborização florestal. Castelo Branco : ESA. IPCB. Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Produção Florestal.
Resumo: A Floresta é hoje e cada vez mais um património valiosíssimo, não só pela produção que nos permite retirar-lhe, mas também pelo recreio que oferece e sobretudo, pelo contributo para a conservação dos recursos naturais, possibilitando o equilíbrio ecológico dos ecossistemas terrestres em que está inserida. Segundo Bhadran, citado por Alves.1982, “Somente a floresta, em consequência das suas características biológicas, está apta a produzir enquanto conserva e a conservar enquanto produz”. Interessa-nos assim retirar-lhe todas as possibilidades que nos oferece. Reside, aqui a virtualidade da floresta como actividade de função económico-social, ao mesmo tempo que é aqui, à volta das alternativas, das possibilidades de sobreposição de utilizações, que nasce a questão do planeamento da arborização. A função dos técnicos é pois, neste domínio, não a de planear para repor os ecossistemas naturais, “que provavelmente ninguém sabe quais são”, mas o de construir os tecnossistemas apropriados, com capacidade criativa e conhecimento dos limites de risco de desequilíbrios marcados, que sejam capazes de responder, simultaneamente, através do mais conveniente ordenamento do espaço, às necessidades sempre crescentes do consumo das matérias-primas florestais e também, na actualidade, à necessidade sempre crescente de prestação de serviços de interesse colectivo (Alves,1982). O planeamento é assim uma “arma” muito valiosa, para que o futuro de qualquer actividade seja previsível, se tenha um caminho por onde se siga sem dúvidas, e isto acontece ainda mais quando a actividade requer elevados investimentos e só muito tarde se vêem os tão esperados lucros. Com a actividade florestal acontece isso mesmo, pois é necessário de início, um grande investimento na arborização ou na rearborização e só relativamente muito tarde se vão atingir os objectivos esperados. Interessa-nos pois, logo desde o inicio, ter uma maneira, o mais exacta possível de prever para situações idênticas, o tempo necessário que demora a realizar determinada tarefa, para assim se poder tirar partido, quer a nível do planeamento, quer a outros níveis como adiante se verá. Com este trabalho o que se pretende é fazer uma pequena análise e estudo de um método que se utiliza para obter Tempos Padrão, no caso para operações de preparação de terreno para arborização. Concomitantemente, faz-se uma descrição crítica, das operações de preparação do solo utilizadas no projecto onde foi realizado o estudo. Projecto este da responsabilidade da Direcção Geral das Florestas, entidade que possibilitou a realização deste Trabalho de Fim de Curso. Pretende-se tão-somente com este trabalho dar um contributo, para um tema que de há muito tem vindo a ser abordado relativamente pela rama, e que para bem da actividade florestal tem que ser estudado e aprofundado, sem que fique apenas como um tema académico, como até aqui tem, no meu entender, acontecido.
Descrição: Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-10922TFCPF.
URI: https://minerva.ipcb.pt/handle/123456789/1268
Tipo de Documento: Relatório
Aparece nas colecções:ESACB - Produção Florestal

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