Determinação do parasitismo das cabras Charnequeira e Angorá da ESACB

Data

1998

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Resumo

De Março de 1998 a Junho do mesmo ano procedeu-se a um estudo, de modo a determinar o tipo e grau de infestação parasitária dos caprinos da raça Charnequeira e Angora que a ESACB dispõe. Os resultados obtidos demonstraram que os animais aleatoriamente utilizados nos ensaios durante este período de tempo, excretaram ovos de estrongilídeos gastrointestinais (OPG) e de ooquistos (oPG) nas amostragens de fezes referentes às duas raças anteriormente referidas em estudo. Verificou-se no dia 13 de Abril o aparecimento de dois ovos de Fasciola hepatica na raça Angora, assim como no dia 28 do mesmo mês surgiu larvas de 1º estádio de vermes pulmonares Muellerius e Protostrongylus, na raça Charnequeira. Nas coproculturas observou-se larvas (L3) de E.G.I. de Trichostrongylus sp., Ostertagia sp. (o mais frequente), Cooperia sp., Strongyloides sp. em ambas as raças e ainda Muellerius sp. na raça Charnequeira. Ao nível das pesagens, em termos gerais observou-se um aumento de peso vivo nos animais da raça Angora e uma diminuição na maioria das cabras Charnequeiras, que apresentam também valores mais elevados de OPG de E.G.I. e oPG de coccídeas. Na determinação da percentagem de eosinófilos os valores obtidos foram sempre (com uma única excepção) superiores aos valores normais usados como padrão, podendo esta eosinófilia estar relacionada com o parasitismo observado. Em relação à determinação da carga parasitária na pastagem detectou-se Dictyocaulus filária (L1) e um ovo de Fasciola hepatica.

Descrição

Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-18584TFCPAN.

Palavras-chave

Citação

LARANJEIRA, Alexandra Monica Olaia (1998) - Determinação do parasitismo das cabras Charnequeira e Angorá da ESACB. Castelo Branco : IPCB. ESA. Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Engenharia de Produção Animal.