Título: Parâmetros reprodutivos de ovelhas da raça Merino da Beira Baixa sincronizadas e sujeitas a inseminação artificial ou monta natural
Autor: Cabral, João Paulo Moreira
metadata.dc.contributor.advisor: Rodrigues, João Pedro Várzea
Data: 1998
Citação: CABRAL, João Paulo Moreira (1998) - Parâmetros reprodutivos de ovelhas da raça Merino da Beira Baixa sincronizadas e sujeitas a inseminação artificial ou monta natural. Castelo Branco : IPCB. ESA. Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Engenharia de Produção Animal.
Resumo: Este trabalho de fim de curso, foi realizado na Estação de Ovinicultura do Ribeiro de Freixo durante o ano de 1997. Neste estudo pretende-se estudar a utilização potencial da inseminação artificial em alternativa à monta natural, bem como a avaliação da dose ideal de PMSG a utilizar, em ovelhas Merino da Beira Baixa. Foram constituídos 4 grupos de estudo, com 23, 24, 24 e 24 animais, correspondentes ao grupo 1, 2, 3 e 4. Ao grupo 1 (G1) e grupo 3 (G3) aplicaram-se esponjas impregnadas com 40 mg de FGA associadas a 300 UI de PMSG. Ao grupo 2 (G2) e 4 (G4) aplicaram-se também esponjas, associadas a 400 UI de PMSG. O Gl e G2 foram beneficiados por inseminação artificial enquanto que o G3 e G4 foram sujeitos a monta natural em lotes. O período de experimentação decorreu na época reprodutiva de Primavera. O esperma utilizado na IA foi recolhido por vagina artificial e electroejaculação e foi usada a técnica de IA cervical. Nos resultados obtidos não se verificaram diferenças significativas entre grupos nos parâmetros: taxa de fertilidade aparente (TFA) (91,3%, 70,8%, 83,3% e 62,5%); taxa de prolificidade (TP) (114,3%, 123,5%, 160,0% e 126,7%); taxa de fecundidade (TFec) (104,3%, 87,5%, 133,3% e 79,2%); produtividade numérica aos 45 dias (86,9%, 70,8%, 75,0% e 66,7%); produtividade ponderal aos 15 dias (5,90 Kg, 5,93 Kg. 5,52 Kg e 5,53 Kg); aos 30 dias (8,39 Kg, 8,53 Kg, 7,57Kg e 9,02 Kg), aos 45 dias (10,25 Kg, 10,37 Kg, 10,20Kg e 11.33 Kg); no peso dos borregos aos 10 dias (4,68 Kg, 4,26 Kg, 4.02 Kg e 4,62 Kg); no peso dos borregos aos 15 dias (5,39 Kg, 4,95 Kg, 4,64 Kg e 5,38 Kg); no peso dos borregos aos 30 dias (7,59 Kg, 7,11 Kg, 6,33 Kg e 7,43 Kg); no peso dos borregos aos 45 dias (9,74 Kg, 9,15 Kg, 8,49Kg e 9,92 Kg); no sexo dos borregos (54,2%, 42,9%, 50,0% e 42,1% de machos) e na mortalidade ao desmame (13,0%, 10,5%, 28,0% e 11,1%). Observaram-se diferenças significativas entre grupos nos parâmetros: taxa de fertilidade aparente (TFA) para o 1º cio (13,0% para o grupo 1 vs 54,2% e 45,8% para os grupos 3 e 4); na TFA para o 2° cio (75,0% para o grupo 1 vs 23,1% para o grupo 4), na taxa de fecundidade (TFec) para o 1° cio (21,7% e 37,5% nos grupos 1 e 2 vs 91,7% no grupo 3); na taxa de mortalidade total (16,6%, 19,0% e 15,8% para os grupos 1, 2, 4 ~vs 43,8% para o grupo 3) e no peso dos borregos ao nascimento (2,64 Kg para o grupo 3 vs 3,22 Kg, 3,05Kg e 3,19Kg para os grupos 1,2 e 4). Os resultados obtidos não aconselham a utilização da IA indiscriminadamente, nem a sincronização de cios, contudo serão de extrema importância em programas de melhoramento genético.
Descrição: Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-18587TFCPAN.
URI: https://minerva.ipcb.pt/handle/123456789/1088
Tipo de Documento: Relatório
Aparece nas colecções:ESACB - Engenharia de Produção Animal

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