Aleitamento do vitelo com leite de substituição V.S. colostro fermentado naturalmente

Abstract

O trabalho foi realizado na Cooperativa Agrícola de Produção “Barronegro” C.R.L., que se encontra sediada na Freguesia de Santo Amaro, Concelho de Sousel e Distrito de Portalegre. Foram utilizados neste trabalho 12 animais, divididos em dois grupos da forma mais homogénea possível em relação ao sexo, peso ao nascimento e número de parto da mãe. Ambos os grupos (G1 e G2) foram desmamados aos 28 dias de vida. A dieta do G1 consistia em fornecer 2,5 Kg de colostro fermentado naturalmente, diluído em 1,2 Kg de água quente à razão de 11 uma vez ao dia, A dieta do G2 consistia em fornecer 130 g de leite em pó, diluído em 3.77 Kg de água quente à razão de 2:1 uma vez ao dia. No final do trabalho os vitelos do G1 apresentaram um ganho de peso diário menor assim como pior foi o índice de conversão no G1 0,804 (±0,052) e 129l,36 (± 149,41), quando comparados com os vitelos do G2, que foram os seguintes, 0,869 (± 0,061) e 1039,73 (±171,32). Não foram registadas diarreias. Em ambos os grupos foram detectados fenómenos de rejeição do alimento lácteo, principalmente na fase em que foi feita a transição do colostro fresco quer para o colostro fermentado naturalmente quer para o leite de substituição. Economicamente, a redução nos custos dos vitelos alimentados com colostro fermentado naturalmente é muito superior à dos vitelos alimentados com leite de substituição.