Implantação de um olival intensivo em moldes modernos e ensaios comparativos das novas técnicas de enxertia na reconversão de olivais tradicionais

Abstract

A olivicultura nacional atingiu em tempos passados, lugar de relevo entre os países olivícolas, mas encontramo-nos a uns anos a esta parte, perante uma grave crise que já teve como consequência o abandono ou arranque de considerável número de olivais e baixa produtividade em extensas áreas “ (SANTOS e RAMOS, 1987). È do âmbito deste trabalho de fim de curso apresentar alguns recursos para aumentar a produtividade e rentabilidade dos olivais. Assim abordará a reconversão dos já existentes através de enxertias com novas cultivar mais produtivas e rentáveis; incluirá também a implantação de novos olivais em sistema intensivo e com utilização de técnicas mais económicas e viáveis; por fim versará a poda de formação como uma prática indispensável a um encurtamento do período improdutivo além de proporcionar uma boa inserção das pernadas da futura árvore e de a manter no equilíbrio necessário a uma boa produtividade. A primeira parte deste trabalho referente à enxertia de novas cultivar, realizou-se na herdade Estatal do Couto da Várzea, Idanha-a-Nova, propriedade da Direcção Regional de Agricultura da Beira Interior e visou concluir sobre a adaptação de diferentes cultivares a um mesmo porta-enxerto (Galega vulgar). Com esta prática, evitar-se-á a ocupação de novas áreas com aptidão para outras culturas, aproveitando os olivais já existentes. Na segunda parte fez-se o acompanhamento da instalação de um olival intensivo, ainda na mesma herdade; por último decorreu a execução da poda de formação de árvores com 4 anos, existentes na propriedade Fonte dos Cântaros, Proença-a-Velha, no concelho de Idanha-a-Nova. Far-se-á assim, uma breve caracterização edafo-climática da região onde estão inseridos os olivais mencionados (Idanha-a-Nova), bem como uma abordagem teórica a todos os aspectos com interesse prático de modo a haver uma integração total com a realidade.