Gestão de um calibrador de fruta

Abstract

A gestão de um calibrador não é algo que possa estar programada de uns dias para outros, pois existem factores que dificultam principalmente a gestão de mão-de-obra. Dos factores atrás referenciados, destacam-se: a qualidade de maçã, as percentagens de maçã de cada calibre, e ainda a calibragem da maçã quando o calibrador está a fazer a separação por peso e cor. Para colmatar estes factores, o calibrador apresenta uma grande versatilidade, permitindo um fácil ajustamento de calibre, e uma rápida mudança nas saídas, podendo distribuir os frutos de um calibre por uma ou mais saídas (máximo seis), e ainda uma saída para um ou mais calibres. A precisão na pesagem dos frutos, permite que a tolerância imposta pela legislação, em relação ao tamanho da maçã, não seja ultrapassada. Este calibrador provoca um choque nas maçãs, pouco significativo desde que esteja bem afinado. A velocidade de andamento das taças situa-se entre 90 - 390 taças por linha e por minuto, podendo o fluxo de taças cheias chegar aos 80%. As pesagens podem ser ajustáveis, entre as 20 e 400 gramas, sendo o diâmetro mínimo exigido de 40 mm. Daqui se pode concluir que, este calibrador com uns pequenos ajustes, poderá calibrar qualquer fruto desde que os seus pesos estejam compreendidos entre, os 20 e 400 gramas e tendo um diâmetro mínimo de 40 mm. Nestes calibradores a manutenção torna-se pouco onerosa, devido à rapidez, com que se lubrificam os elementos, podendo em alguns casos ser feita com o calibrador em laboração. Pode por fim dizer-se que, os custos de utilização, muito dependem do valor de aquisição do calibrador e da mão-de-obra, sendo os restantes custos facilmente suportados. Para um bom funcionamento, é também necessária a existência de pelo menos um empilhador, para que possa pôr e retirar os palotes no introdutor, visto que este calibrador pode ser alimentado através da imersão de palotes ou caixas.