A cultura da tulipa (Tulipa sp.) na Holanda : aspectos fisiológicos relacionados com tratamentos a baixas temperaturas

Abstract

O sector florícola português é muito jovem. Só recentemente é que se despertou a curiosidade sobre a alta tecnologia necessária à produção de produtos florícolas de qualidade. Com a adesão à CEE, Portugal fica sujeito à forte competitividade dos restantes países membros. Facto este não só devido a um maior desenvolvimento tecnológico mas também à agressividade dos mercados. E necessário pois, desenvolver a nossa tecnologia, e aumentar as exportações de produtos com qualidade. Com este trabalho pretende-se informar sobre as novas técnicas utilizadas na produção de tulipa, quer para flor de corte quer para produção de bolbos, em países onde este ramo da horticultura se encontra bem desenvolvido. Nomeadamente a Holanda, que foi o país visitado. Escolheu-se esta espécie florícola por se considerar ser uma flor muito “consumida” pelos países membros da CEE e pela necessidade de diversificar o leque de espécies florícolas oferecido aos consumidores portugueses. O aspecto de comercialização não foi descurado, tendo-se feito uma análise das transacções comerciais dos produtos florícolas mais importantes, e sobre determinados aspectos do funcionamento dos mercados florícolas holandeses. A maior parte do trabalho técnico-prático foi efectuado na firma Van Haaster, Van Peannys e firma Ruigrok. Na firma Van Haaster procedeu-se à realização de um ensaio em tulipa. Na firma Van Klaver acompanhou-se a produção de jardins hidropónicos de interior.