Título: O uso do fogo controlado nos ecossistemas da Serra da Malcata
Autor: Marques, Luís Filipe Carloto
metadata.dc.contributor.advisor: Rego, Francisco Castro
Taborda, Julieta Goulão
Data: 1991
Citação: MARQUES, Luís Filipe Carloto (1991) - O uso do fogo controlado nos ecossistemas da Serra da Malcata. Castelo Branco : ESA. IPCB. Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Produção Florestal.
Resumo: Com a elevação da Serra da Malcata ao estatuto de área protegida, em 1981, pretendeu-se salvaguardar valores faunísticos e florísticos de inquestionável interesse e que estavam ameaçados pelo plantio de extensas monoculturas florestais. Entre os valores que se pretenderam defender, encontra-se o lince (Linx pardina Temminchk 1824) que possui as últimas populações em alguns redutos da Península Ibérica, como sejam o caso da Serra Morena, Montes de Toledo, Coto de Donãna e Serra da Malcata, Gata e Béjar (Palma 1980). Abandonada pelo Homem, que a percorria e a incendiava para apascento dos seus gados, o risco de incêndio aumentou com o acumular dos combustíveis. A esta situação acresce a presença de 5 000 ha contínuos de resinosas, ou seja, os fogos de intensidade moderada poderão ser substituídos pelos grandes incêndios. A estratégia de combate ao fogo, nesta serra, e em outras regiões do país, passa necessariamente por uma opção preventiva, dentro da ideia que nutre esta estratégia de combate ao fogo, ocupa papel relevante a redução dos combustíveis. Esta pode ser feita de diversos modos, como sejam: a pastorícia, a remoção dos matos (mecanicamente ou manualmente) e o uso do fogo controlado. Esta última técnica foi utilizada durante séculos, especialmente pelos pastores, mas também pelos índios arborígenas e outros povos, como forma de regeneração da vegetação, instrumento de caça e até de comunicação. Recuperada pelos homens de hoje, ela foi devidamente estudada, antes de ser implementada em grande escala. O presente trabalho aborda o papel do fogo na gestão dos ecossistemas na R.N.S.M. Para isso seleccionou-se uma zona de vegetação representativa da área protegida, na qual se efectuou um fogo controlado, tendo-se estudado a evolução da vegetação, o efeito sobre o microclima e o regime alimentar do coelho. Conhecido o comportamento da vegetação e a dieta do coelho, encontramo-nos em condições de afirmar que, o fogo possui um papel importante na dinamização das teias alimentares, em especial na R.N.S.M. Assim, este estágio aborda o efeito do fogo sobre o sistema através de uma revisão bibliográfica, caracteriza, de um modo sumário a R.N.S.M. , aborda o saber quase centenário de um pastor, para depois caracterizar o comportamento do fogo e do microclima, a reacção da vegetação, para depois no final retirarem algumas conclusões.
Descrição: Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-11705TFCPF.
URI: https://minerva.ipcb.pt/handle/123456789/1263
Tipo de Documento: Relatório
Aparece nas colecções:ESACB - Produção Florestal

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