Título: | Caracterização de plantas de Corema album provenientes de três locais : Vila Real de Santo António, Leiria e São Pedro de Moel. |
Autor: | Silva, Beatriz dos Santos |
metadata.dc.contributor.advisor: | Valdiviesso, Maria Teresa Moreira Gonçalves, José Carlos Dias Duarte |
Palavras-chave: | Camarinha Corema album Caracterização morfológica |
Data: | 2022 |
Editora: | IPCB. ESA |
Citação: | SILVA, Beatriz dos Santos (2022) - Caracterização de plantas de Corema album provenientes de três locais : Vila Real de Santo António, Leiria e São Pedro de Moel. Castelo Branco : IPCB. ESA. 1 CD-ROM. Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Agronomia. |
Resumo: | A espécie Corema album (L.) D. Don 1830, conhecida como camarinheira ou camarinha, pertence à família das Ericaceae. É um arbusto dióico nativo de ecossistemas dunares da costa atlântica de Portugal e Espanha, podendo mesmo ocorrer em zonas dominas pelo Pinheiro-bravo (Pinus pinaster). A C. album possui duas subespécies, a que se encontra na Península Ibérica (Corema album subsp. album) e uma nativa do arquipélago dos Açores (Corema album subsp. azoricum). O género a que pertence a camarinha apenas alberga mais uma espécie, a Corema conradii. Esta espécie desenvolve umas bagas brancas em forma de drupa, possuindo um sabor relativamente doce e agradável. Estudos bioquímicos revelaram que estes frutos são ricos em antioxidantes, bem como em outros compostos com interesse para a saúde. Devido a estas características do fruto tem havido um interesse crescente na sua comercialização, o que tem levado a um aumento do conhecimento sobre a espécie. Uma das importantes questões relaciona-se com o dimorfismo sexual da espécie e com a necessidade de identificar, precocemente, as plantas femininas e masculinas. Para a Corema album, não existem caracteres morfológicos e fenotípicos que possam diferenciar os indivíduos femininos e masculinos na fase jovem, o que limita a adoção de estratégias de melhoramento que envolvam a seleção ou amostragem de plantas na fase ainda não reprodutiva. Nesta espécie dióica, a identificação do sexo das plantas no campo só pode ser visualizada na época da primeira floração que ocorre após 5 a 6 anos, o que implica a necessidade de aumentar o número de plantas no campo, e contribui para o encarecimento dos custos de produção. Assim, o objetivo deste trabalho é poder contribuir para a seleção de caracteres morfológicos que possam servir de base à identificação sexual das plantas em fases ainda de juvenilidade das plantas. Para isso foram selecionadas e georreferenciadas 90 plantas femininas em três populações distintas localizadas ao longo da costa de Portugal: Vila Real de Santo António, Leiria e São Pedro de Moel, na época de floração (30 plantas/população). Nesta época, foram colhidas folhas para a analisar características morfológicas a nível vegetativo (número de crescimentos vegetativos; número médio de ramos; comprimento, largura e área da folha) e reprodutivo (número de inflorescências; número médio de inflorescências; número de flores; rácio entre número de flores e inflorescências). |
Descrição: | Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-29586TFCA. |
URI: | https://minerva.ipcb.pt/handle/123456789/3866 |
Tipo de Documento: | Relatório |
Aparece nas colecções: | ESACB - Agronomia |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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