Análise da contabilidade de gestão por margens brutas na exploração Quinta da Boavista - Fundão

Abstract

A agricultura é uma das mais antigas actividades humanas. Os seus produtos, essencialmente destinados à alimentação humana, são de importância vital. Neste sentido, a preocupação do melhoramento deste sector económico é de relevância estratégica. É objectivo deste trabalho, promover a contabilidade agrícola no âmbito da gestão da empresa agrícola; e uma contribuição para difundir informação junto dos principais agentes: os empresários e os técnicos. Pensamos ser positivo proporcionar um conjunto de informação que de alguma forma permitam promover um melhor conhecimento do sector e a perspectivação de condições para a entrada no sector de novos agentes e aumento da eficiência dos agentes económicos já instalados. De facto apenas através de um conhecimento global do sector, com a entrada de novos operadores e o aumento de eficiência dos agentes já instalados. Será possível promover as condições de enquadramento e organização tecnológica e comercial que assegurem a Portugal o seu papel no mercado internacional. Por outro lado, de acordo com o Regulamento (CEE) nº2797/S5, e o Decreto-Lei nº81/91 que estabelece as disposições regulamentares daquele diploma, só têm acesso às ajudas ao investimento nas explorações agrícolas comparticipadas pela CEE, os agricultores que, de entre outros requisitos, tenham ou se obriguem a ter contabilidade simplificada, da qual conste um balanço que permita avaliar o activo e o passivo da empresa e uni registo de receitas e despesas. Ainda, o mesmo Decreto-Lei, prevê no título III Secçâo I, Artigo 27º a 33º, uma ajuda à introdução da contabilidade de gestão nas explorações. A contabilidade agrícola por margens brutas; implementada na exploração denominada Quinta da Boavista, foi acompanhada por nós durante o exercício de 1990 no âmbito da acção do Centro de Estudos de Planeamento e Divulgação.