Título: Uma comparação prática entre a sementeira directa e a transplantação na cultura do tomate na região do Couto
Autor: Nascimento, Nuno Alexandre Lino Coelho do
metadata.dc.contributor.advisor: Sequeira, Pedro de Jesus
Palavras-chave: Tomate
Produção
Data: 2001
Editora: IPCB. ESA
Citação: NASCIMENTO, Nuno Alexandre Lino Coelho do (2001) - Uma comparação prática entre a sementeira directa e a transplantação numa cultura do tomate na região do Couto. Castelo Branco : IPCB. ESA. Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Engenharia de Produção Agrícola.
Resumo: A produção de tomate para indústria encontrou em Portugal uma das regiões com melhores condições climáticas para esta cultura, entre as que são conhecidas a nível mundial (CRUZ, 1989). Segundo CORREIA (1990), aproximadamente 90% da produção de concentrado de tomate em Portugal (120.000 t é a quota anual fixada pela Comissão Europeia), destinam-se à exportação e contribuem decisivamente para o equilíbrio da balança do comércio externo. Esta produção é originária, segundo Março (1990), em 27 unidades fabris, em funcionamento no ano de 1989. Segundo CORREIA (1990), a produção de tomate para indústria é assegurada por mais de 5.000 produtores, em todo o país. Destes, cerca de 97% não têm terra própria, recorrendo ao arrendamento, alguns ao abrigo da Lei do Arrendamento Rural e a maioria, através de contractos de campanha. Numa perspectiva de análise global, pode-se considerar que o tomate para indústria é uma cultura importante no contexto nacional, onde apresenta inclusive bons resultados: contudo, exige-se o estudo de formas e métodos de ultrapassar a falta de mão-de-obra. A mecanização é uma das soluções, visto que o seu objectivo é a redução dos custos de produção, proporcionando maiores rendimentos. CRUZ (1989), refere que nos regadios mais aptos para o cultivo do tomate para indústria, as culturas do arroz e do milho são fortes concorrentes, devido essencialmente ao maior grau de mecanização do seu cultivo, às quais se junta o tabaco que propícia rendimentos mais elevados que o tomate, competindo com este também, pela mão-de-obra disponível. Assim sendo, é necessário mecanizar a cultura do tomate, para possibilitar a redução do custo dc produção e aumentar a sua produtividade de forma a atingir rendimentos mais elevados. No cultivo tradicional do tomate para indústria, as operações que para além da colheita mais contribuem para o factor “custo de produção”, devido às suas exigências cm mão-de-obra, são: -a implantação: -a condução das regas; -as sachas manuais.  DIAS (198O), considera que a sementeira-directa por ser um método de implantação significativamente mais económico que a transplantação e porque representa o primeiro estádio para a mecanização integral da cultura do tomate para indústria, deve ser o primeiro passo a concretizar em Portugal. Tendo como referência esta premissa, avançou-se para a realização da sementeira-directa como parte experimental deste trabalho de fim de curso.
Descrição: Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Engenharia de Produção Agrícola apresentado à Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco.
Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-22134TFCPAG.
URI: https://minerva.ipcb.pt/handle/123456789/2833
Tipo de Documento: Relatório
Aparece nas colecções:ESACB - Engenharia de Produção Agrícola

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