Título: Utilização de inseminação artificial como alternativa à monta natural de ovelhas sincronizadas da raça Merino da Beira Baixa
Autor: Fians, Pedro Miguel Canaveira
metadata.dc.contributor.advisor: Rodrigues, João Pedro Várzea
Data: 1996
Citação: FIANS, Pedro Miguel Canaveira (1996) - Utilização de inseminação artificial como alternativa à monta natural de ovelhas sincronizadas da raça Merino da Beira Baixa. Castelo Branco : IPCB. ESA. Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Engenharia de Produção Animal.
Resumo: O presente trabalho de fim de curso, foi realizado num efectivo de ovinos Merino da Beira Baixa, pertencente à Estação de Ovinicultura do Ribeiro do Freixo propriedade administrada pela Direcção Regional da Beira Interior (DRABI). Neste estudo pretende-se realizar uma avaliação produtiva da utilização de Inseminação Artificial em relação a Monta Natural em ovinos de raça Merino da Beira Baixa. Um total de 110 ovelhas foram distribuídas por 3 grupos, em que o primeiro grupo foi beneficiado com monta “à mão”, o segundo por inseminação artificial e o terceiro funcionou como grupo de testemunha representando o maneio tradicional dos efectivos de leite na região. Os animais dos dois primeiros grupos (1,2) foram sujeitos a um tratamento de indução e sincronização de cios, utilizando esponjas intravaginais, impregnadas com 40 mg de FGA (Acetato de fluorogestona) e 400 UI de PMSG (gonodotrofina Serica equina). Nos resultados obtidos no nosso ensaio não se verificaram diferenças significativas entre grupos nos seguintes parâmetros: taxa de fertilidade parente (TFA) (75,0, 79,5 e 75,8%), taxa de prolificidade (TP) (128,6, 135,5 e 104,0%), taxa de fecundidade (TFec) (96,4, 107,7 e 78,8%), produtividade numérica (82,1%, 74,4% e 69,7%), produtividade ponderal aos 15 dias (6,4, 6,1 e 6,2 kg), aos 30 dias (8,7, 8,4 e 8,5 kg) aos 45 dias (10,8, 10,5 e 10,3 kg), observaram-se diferenças significativas entre grupos nos parâmetros taxa de prolificidade (TP) em função do 1° cio (166,7, 175,0 e 109,1%) na taxa de mortalidade (14,8, 31,0 e 7,7%) e sobrevivência total (85,2, 69,0 e 93,3). O fraco resultado da taxa de fertilidade obtida no grupo 1 permite-nos recuar o início das montas após as 55 horas sobre o final do tratamento e aconselha-nos a seguir a proposta de VÁRZEA RODRIGUES (1990), no sentido de iniciar o período de monta às 48 horas após o final do tratamento. Os resultados obtidos evidenciam as vantagens que resultam da utilização de PMSG e que se traduzem no aumento da taxa de prolificidade. Os resultados obtidos não aconselham a utilização de sincronização de cios nem e IA em larga escala. Contudo, é pertinente salientar a necessidade de realização de estudos mais dirigidos que envolvam a determinação exacta do momento ideal de IA em ovelhas da raça Merino da Beira Baixa, bem como o momento ideal de realização da monta após o fim do tratamento de indução e sincronização de cios e ovulações.
Descrição: Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-17222TFCPAN.
URI: https://minerva.ipcb.pt/handle/123456789/1026
Tipo de Documento: Relatório
Aparece nas colecções:ESACB - Engenharia de Produção Animal

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